O Congresso Nacional realizou sessão solene em homenagem aos 61 anos de morte do ex-presidente
Em sessão solene em homenagem aos 61 anos de morte de Getúlio Vargas, nesta terça-feira (25), o senador Elmano Férrer (PTB-PI) discursou sobre as conquistas trabalhistas propostas pelo ex-presidente da República. A sessão foi realizada no Plenário do Senado Federal, por iniciativa dos senadores Elmano Férrer e Telmário Mota (PDT-RR) e do deputado Paes Landim (PTB-PI).
Para o senador Elmano Férrer, Getúlio Vargas deixou um legado na história do país em benefício ao trabalhador. “Não direi que Getúlio foi o primeiro a propor condições mais decentes de trabalho, nem que ele foi o primeiro a editar leis que reforçassem tais melhorias. Getúlio não foi o primeiro, mas foi o melhor a fazer isso”, disse o senador.
Elmano Férrer ressaltou que Getúlio Vargas foi responsável por mudar o panorama do país, com efetivas as conquistas como a carteira de trabalho, jornada de oito horas e férias remuneradas. “Antes de Getúlio, salários irrisórios eram o pagamento por jornadas de 10, 12 e até 18 horas de trabalho duro em lugares insalubres. Férias e descanso semanal remunerados eram sonhos distantes para os empregados. Mulheres e crianças ganhavam a metade do salário de um homem adulto, ainda que tivessem a mesma jornada e carga de trabalho”, disse.
O senador lembrou ainda que o ex-presidente foi o fundador do seu partido PTB e entusiasta do desenvolvimento brasileiro, por ter investido em infraestrutura, aumentando a oferta de energia no Nordeste e fazendo melhorias nos portos do Brasil, além de criar órgãos importantes como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e a Petrobras.
A Comissão de Direitos Humanos também realizou audiência interativa para discutir o “Trabalhismo no Brasil, em homenagem à memória de Getúlio Vargas". A audiência contou com a participação dos senadores Telmário Mota e Elmano Férrer; Moacyr Roberto Tesch, diretor-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade; João Vicente Goulart, presidente do Instituto João Goulart; Rodrigo Rodrigues Costa e Lima, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores – CUT/Brasília;José Augusto Miranda Souza Ribeiro, jornalista e escritor da trilogia "A Era Vargas"; e Oswaldo Maneschy, assessor especial do Ministério do Trabalho e Emprego.
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